Empreender já é algo que faz parte da realidade dos brasileiros, no entanto, ainda há muitos empreendedores no país que não alcançam o sucesso almejado. Afinal, por que isso acontece? Embora haja tantos empreendedores no país, muitas empresas não sobrevivem no mercado. O que acontece é que não somos impulsionados a empreender, por isso, é tão necessário estimular o empreendedorismo na universidade o quanto antes.

Quando se fala em empreendedorismo na educação, não se pode pensar em ensino de cálculos complexos, muito menos na elaboração de planos de negócios. Trata-se de implantar a temática até criar, nos alunos, a ideia do que vem a ser o empreendedorismo e estimular sua capacidade de iniciativa.

Ficou interessado e quer saber qual é a importância dessa prática no ensino superior e como estimular os alunos a aprender sobre empreendedorismo na universidade? Então continue acompanhando e confira!

Qual é a importância de estimular o empreendedorismo nas universidades?

Grande parte do desenvolvimento e crescimento do país se dá graças ao trabalho de muitos empreendedores. Dessa forma, torna-se vital, para qualquer nação, que o empreendedorismo esteja presente nas aulas, tanto das escolas quanto das universidades. Só assim, o Brasil poderá contar com empreendimentos mais inovadores, os quais alavancarão a sua economia.

Para que negócios mais eficientes e modernos sejam abertos, beneficiando o desenvolvimento do país como um todo, é importante que os jovens universitários — futuro da nação, assim como o chavão bem afirma — sejam apoiados e estimulados no caminho do empreendedorismo.

Infelizmente, o cenário do Brasil ainda é um tanto desanimador, visto que apenas 38,78% das universidades dão iniciativas, e apenas 6,2% abordam o tema com profundidade. Em contrapartida, 56% dos estudantes se interessam em ter acesso às disciplinas correlacionadas, porém ficam desamparados e sem incentivo para abrirem seu próprio negócio.

Tal cenário, portanto, deve mudar para que o ambiente universitário pare de formar profissionais desatualizados a respeito das inovações tecnológicas.

Quais os principais motivos para implementar essa prática?

1. Crescimento sustentável do país

Aproximar o mundo empresarial do acadêmico é fundamental para o desenvolvimento do país e para a inovação. Quanto mais o Brasil tiver empreendedores capazes de garantir sucesso nos seus negócios, mais ele vai ganhar em termos de economia.

O empreendedorismo, além de ser a melhor forma de elevar a qualidade do ensino universitário brasileiro, gera também riquezas para o país. Então, é fundamental que as universidades comecem a formar profissionais que possam contribuir com o desenvolvimento tecnológico e econômico da nação.

2. Atualização

As mudanças acontecem constantemente em todos os mercados, principalmente quando se fala em negócios. Por isso, estar atento a elas é primordial. Ao estudar sobre as tendências do empreendedorismo na universidade, como evoluções tecnológicas, possíveis nichos de clientes, novos fornecedores, entre outros, o universitário estará se atualizando para sair na frente da concorrência.

3. Maior preparação para a jornada empreendedora

A educação empreendedora prepara os alunos para o mercado de trabalho e oferece benefícios imediatos a eles. É por meio dela que os estudantes serão estimulados a ter ideias cada vez mais criativas, além de comprometimento, autoconfiança e persistência. O que é ideal para ter sucesso no mercado nos dias de hoje.

Como ensinar os alunos sobre empreendedorismo?

Utilizar simuladores e jogos

Entreter não é o único benefício dos jogos. É possível aproveitar esse ambiente lúdico para o empreendedorismo na universidade a fim de desenvolver habilidades estratégicas, de liderança, planejamento e negociação, e também para simular situações gerenciais.

Os simuladores também são ótimos parceiros, já que desafiam os estudantes a analisarem as informações e a tomarem decisões críticas para solucionar os desafios do negócio. É uma tecnologia que permite ao aluno experimentar ideias e dominar conceitos para aplicar em situações reais.

A participação ativa dos estudantes é estimulada o tempo todo com o uso de simuladores, assim, poderão simular a gestão de uma empresa em um ambiente interativo, tomando decisões baseadas em relatórios, notícias e gráficos gerenciais.

Ter integração com as empresas

A aproximação entre as organizações e as universidades sempre foi primordial para construir as startups nos Estados Unidos e nos demais países desenvolvidos. No Brasil, como o mercado de empresas inovadoras ainda está começando a criar forma, é preciso intensificar o ritmo das parcerias entre ambos os universos, caso haja o desejo de realmente qualificar os futuros empreendedores e, assim, criar startups de sucesso.

Para isso, as universidades brasileiras devem investir cada vez mais na integração com empresas que desejam inovar. Assim, é possível se beneficiar da descoberta de ideias concretas e transformadoras para os seus negócios e de novos talentos, possibilitando, com isso, o atendimento das demandas dos novos consumidores que, cada vez mais, estão inseridos na era tecnológica.

Utilizar metodologias de ensino criativas e inovadoras

Para que o empreendedorismo seja levado às salas da universidade, é fundamental que a instituição de ensino adote posturas diferentes. Inicialmente, é necessário que ela favoreça metodologias de ensino criativas e inovadoras, em vez de continuar insistindo em aulas teóricas, monótonas e sem produtividade.

Vale frisar que, nesse processo, os recursos tecnológicos são verdadeiros aliados, visto que os estudantes também precisam se adequar às novas tendências.

Capacitar docentes

Não é possível implantar essa prática nas aulas sem que os professores estejam preparados para ensiná-la, concorda? Por isso, é essencial que a universidade capacite o professor para que ele consiga incluir o empreendedorismo na educação de maneira eficaz.

O docente precisa estar apto a trabalhar com as tecnologias mais modernas e com a interdisciplinaridade, e tal tarefa vai exigir um treinamento específico. Quando existem educadores com perfis adequados, é possível incluir uma disciplina de empreendedorismo — dedicada exclusivamente para essa prática — na grade de horários da universidade.

No entanto, é preciso reforçar que, mesmo que haja uma disciplina para esse fim, todos os educadores devem abordar o assunto em suas matérias, da maneira que for mais adequada aos temas. O incentivo, portanto, deve partir de toda a escola: professores e estudantes devem estar engajados.

Outro ponto interessante é sobre o planejamento dos conteúdos de uma aula dessa prática, o qual deve ser programado para transformar a realidade em que os discentes se inserem.

Então, é imprescindível que o educador tenha sempre uma visão realista e baseada em exemplos. Para que os alunos consigam desenvolver uma visão estratégica, é importante que a aula seja estimulante, e o caminho para isso é propor atividades práticas e projetos.

Enfim, é indispensável que haja uma continuidade de melhoria do diálogo entre empresas e universidades, pois, unidas, são capazes de produzir resultados bastante satisfatórios, utilizando o conhecimento adquirido na instituição de ensino para a produção de tecnologias, empresas e produtos que beneficiam a sociedade.

O empreendedorismo na universidade pode fazer uma grande diferença no futuro dos estudantes, levando-os a sonhar grande, independentemente da sua atuação profissional.

E aí, o que achou deste post? Gostou? Então aproveite a visita e leia também o texto “Formação de líderes: 4 motivos para usar metodologias inovadoras”.

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