Não é de hoje que os simuladores estão sendo utilizados em instituições de ensino para promover o conhecimento teórico e prático em diversas áreas de atuação. Desde simuladores de voos e direção automobilística aos pacientes virtuais em aulas de medicina, a simulação no ambiente educacional se tornou uma importante ferramenta para promover a interação e a experimentação em diversos cenários possíveis, de uma forma didática que não apresentasse riscos reais.

Quando o foco é gestão, os simuladores de empresas, conhecidos também como jogos de empresas e simuladores gerenciais, estão ganhando cada vez mais espaço nos projetos pedagógicos de cursos e matrizes curriculares.

Neste e-book vamos tratar especificamente desse tipo de simulador e passar um roteiro de como o professor pode aplicar o jogo de empresas para ter uma aula e experiência fantásticas.

Os jogos de empresas passaram a fazer parte da grade de ensino de algumas IES no Brasil no início da década de 80. Seu principal objetivo é proporcionar ao aluno um laboratório para testar conhecimentos e competências de gestão na prática, tomando decisões em um ambiente altamente competitivo e interativo.

Os jogos sistêmicos são os preferidos, pois são mais globais, ou seja, abrangem uma simulação da empresa como um todo, incluindo a tomada de decisões e a integração dos principais setores organizacionais. Estes são os jogos mais sofisticados e, normalmente, mais desafiadores.

Neste tipo de jogo os alunos são, normalmente, reunidos em equipes com a missão de administrar uma empresa fictícia. As equipes competem entre si durante um período que pode variar de algumas horas a meses. O tempo vai depender da dinâmica e didática adotada.

A simulação acontece em rodadas de decisões. A cada rodada, as equipes tomam diversas decisões, tais quais: formação de preços, investimento em propaganda, prazos de recebimentos e pagamentos, compras de insumos e máquinas, contratação e demissão de pessoal, empréstimos, financiamentos e etc. Todas as decisões são tomadas com base em análises das regras do jogo, de notícias de mercado, de relatórios e gráficos financeiros, contábeis e gerenciais.

E para conduzir toda a dinâmica e interagir com as equipes, temos a figura do mediador…

O Mediador

O mediador é responsável pela condução do jogo e representa agentes e variáveis macroeconômicas e que formam o ambiente geral, como o Banco Central e suas definições sobre taxas de juros, Fornecedores e seus preços e condições, Governo e suas restrições e impostos e etc.

  • O mediador é, normalmente, o professor da disciplina e tem como objetivos principais:
  • Apresentar o jogo e orientar os alunos nos primeiros passos.
  • Tirar dúvidas e esclarecer regras durante toda a dinâmica.
  • Estabelecer cronograma das rodadas e cobrar a pontualidade.
  • Analisar resultados das equipes e dar um feedback da rodada.

 

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