Enquanto o mundo passa por momentos turbulentos, a tecnologia tem se mostrado uma solução amigável e, mais do que isso, possível. Foi o que ficou evidente com as aulas remotas ou o trabalho em regime de home office. A distância física, que antes seria um importante obstáculo, hoje pode ser superada com o auxílio da tecnologia.

Graças a internet e às soluções de videochamadas, foi possível flexibilizar o modo como ensinamos ou trabalhamos. E, conforme as atividades vão se normalizando, o modelo híbrido tem se mostrado uma excelente escolha para esse período de adaptação. Tanto o ensino quanto o trabalho ganham ao permitir que as pessoas possam estar presentes de maneira física ou remota – ou, até mesmo, intercalando entre as duas situações.

Porém, é indispensável garantir que a experiência e o aprendizado de todos siga de maneira satisfatória e eficiente sem prejudicar o rendimento de nenhuma das partes. Para esse tipo de situação, recomendo o uso dos jogos empresariais, que são uma ótima ferramenta para a prática e o aprimoramento da gestão de negócios.

Os jogos empresariais (ou simulador de gestão de negócios) proporciona aos participantes, normalmente alunos de graduação, pós e cursos técnicos ou treinamentos in-company, um aprendizado contínuo e mensurável, com a missão de administrar empresas simuladas.

Por ser totalmente online e não exigir que sejam feitas instalações para rodar, os jogos podem acontecer com participantes em qualquer lugar do globo com acesso a internet. Eles são, normalmente, reunidos em equipes de 3 a 5 integrantes. As empresas competem entre si durante um período que pode variar de algumas horas a meses. O tempo vai depender da dinâmica e da didática adotada.

Além disso, inúmeros cenários, dos mais simples aos mais complexos, podem ser ofertados aos jogadores, que irão se desenvolver em diversos aspectos, como perceber e analisar o todo, desenvolver estratégias, aprender a trabalhar em equipe, tomar decisões conjuntas e muito mais.

Sendo então os jogos empresariais uma maneira divertida e engajadora de unir pessoas em processo de aprendizagem contínua. Não importando, portanto, se elas estão distantes geograficamente ou que não possuam uma rotina diária conjunta – como é comum acontecer no processo híbrido de educação ou trabalho.

Outra vantagem é que os jogos podem acompanhar planos de ensino que envolvam a divisão das turmas, intercalando quando cada aluno estará fazendo suas tarefas de modo remoto ou presencial. Assim, a sinergia entre os estudantes ou colegas de trabalho segue sendo fortalecida, mesmo que os seus cronogramas não coincidam. Até mesmo colegas que não se conhecem presencialmente podem se tornar grandes parceiros em busca de objetivos em comum.

Por entregar aprendizados mais dinâmicos, os jogos empresariais também garantem que os jogadores estarão mais dispostos a se desafiarem e persistirem para atingir bons resultados. Como consequência, os envolvidos adquirem um conhecimento duradouro, capaz de manter o aluno ou colaborador a seguir com os seus estudos ou posto de trabalho. Essa pode ser uma valiosa maneira de não apenas capacitar alunos e equipe, mas também de reter esses talentos já lapidados. Uma vantagem notável em tempos tão incertos.

Outro desafio comum na hora de gerir equipes que trabalham ou estudam de maneira híbrida é avaliar e mensurar os aprendizados obtidos. Porém, os jogos empresariais permitem que diversos relatórios contábeis e gerenciais sejam emitidos, garantindo uma análise minuciosa do desempenho de cada participante.

Ao que tudo indica, o modelo híbrido de estudos e trabalhos tem seu lugar garantido no futuro. Portanto, faço o convite para que você conheça e descubra todas as possibilidades que os jogos empresariais poderão trazer para a sua instituição. Da gamificação do processo de aprendizagem até novas maneiras de se avaliar performances, sem dúvidas os jogos poderão ser um excelente aliado ao unir e mesclar experiências que acontecem de modo remoto e presencial. Uma oportunidade e tanto para englobar diversos modos de se ensinar e aprender, sem deixar o lúdico e o social de lado.

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