Jogos Empresariais e os Jogos de Guerra

Os jogos empresariais têm sua origem nos jogos de guerra, utilizados para compreender o cenário, preparar planos de ataque e defesa, criar estratégias para aproveitar as oportunidades e se proteger das ameaças.

Estes conceitos foram incorporados aos métodos de gerenciamento de negócios, em vista das semelhanças advindas do campo de batalha com mercado competitivo onde os empreendimentos estavam inseridos. Esta relação oferece o ambiente ideal para o treinamento e capacitação de executivos, envolvendo aspectos cognitivos e comportamentais.

Os estudos das táticas de guerra aplicados à gestão de empresas tiveram forte atuação das universidades norte americanas na década de 50 do século passado. Deste então os jogos de empresas são utilizados tanto nas empresas como nas instituições de ensino.

Em um ambiente cada vez mais competitivo, há necessidade de se desenvolver profissionais criativos e preparados para lidar com situações que ocorrem na administração empresarial. Os Jogos de Empresas estimulam o crescimento empreendedor, possibilitando desenvolver capacidades gerenciais e um comportamento adaptativo a novas situações. Isso ocorre em função das diversas mudanças que são apresentadas durante o jogo e que dinamizam a gestão simulada.

Peter Drucker argumenta que devemos estar preparados para competir com competência, mesmo porque, o que foi vivenciado no passado não é realidade hoje, e o sucesso de ontem não garante mais a sucesso de hoje, e, consequentemente, não sustentará o sucesso de amanhã.

Os jogos de empresas são abstrações matemáticas simplificadas de uma situação relacionada com o mundo dos negócios. Os participantes do jogo administram a empresa como um todo ou parte dela, através de decisões sequenciais. Os jogos de empresas também podem ser definidos como um exercício de tomada de decisões em torno de um modelo de operação de negócios, no qual os participantes assumem o papel de administradores de uma “empresa virtual”.

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