Atualmente, ter um perfil empreendedor é essencial para exercer qualquer tipo de profissão, pois ao pensar e agir como um empreendedor, as decisões se tornam mais certeiras e o sucesso profissional é mais provável. Mas como desenvolver essa característica nos alunos universitários utilizando a tecnologia na sala de aula?
Para encontrar essa e outras respostas, continue acompanhando este post que fizemos especialmente para você, professor, que deseja cativar a atenção de cada um dos seus discentes. Boa leitura!
A tecnologia como ferramenta estratégica de ensino
Em sua maioria, os estudantes das universidades pertencem às novas gerações: Y e Z. Esses alunos — nascidos em uma época em que a tecnologia já fazia parte do dia a dia das pessoas —, são chamados de nativos digitais.
Para esses indivíduos, o mundo virtual e o físico são um só. Em razão disso, seu relacionamento se baseia na conexão. Dentro desse âmbito, a instituição de ensino que não aplica a tecnologia em sala de aula como um mecanismo estratégico perde seu principal canal para se comunicar e cativar essas pessoas, o que diminui drasticamente suas possibilidades de captação e retenção de estudantes.
Aplicativos, softwares e marketing
Não se trata somente de oferecer uma presença virtual consistente. Hoje, dos mais de 100 milhões de brasileiros conectados, grande parte acessa a internet por meio de dispositivos móveis, como notebooks, smartphones e tablets.
A cada dia mais, os antigos computadores são ignorados e substituídos por aparelhos que acompanham os usuários o dia todo e que fornecem informações rápidas às suas dúvidas.
Isso não alterou somente o fator físico de acesso à rede, mas também a maneira de pensar da sociedade como um todo. Os usuários não exigem que a sua instituição tenha as mesmas funcionalidades de um site convencional em suas mãos, mas uma alternativa dinâmica, ágil e interativa, com uma interface amigável e simples.
Como intensificar o engajamento e estimular o perfil empreendedor nos alunos usando a tecnologia na sala de aula?
Tenha um perfil empreendedor
Sim, antes de tudo, você — e a instituição de ensino em si — deve ter um perfil empreendedor para poder repassar empreendedorismo para seus alunos. Conheça a seguir as principais características que você precisa desenvolver:
Intimidade com a tecnologia
Mesmo que suas ideias sejam excelentes, se elas não forem compatíveis com a realidade atual, é pouco provável que consigam gerar inovação na sala de aula. Portanto, se você deseja ser um professor empreendedor, descubra como lidar com a tecnologia na sala de aula e veja como ela pode ajudá-lo a realizar ensinos mais criativos e atrativos.
Espírito colaborativo
Além de utilizar os recursos online, procure saber como a tecnologia é capaz de ajudar as pessoas que estão em torno de você e a própria educação. Pensar sempre no coletivo e não somente em si mesmo é a chave para desenvolver o espírito empreendedor.
Conhecimento sobre as últimas tendências
Professores empreendedores estão sempre ligados às últimas tendências tecnológicas. Eles sabem exatamente como anda a área de atuação de seus alunos, conhecem termos importantes e procuram oportunidades de discutir as novidades durante o ensino.
Compreensão sobre o aluno
É preciso adequar as aulas conforme o perfil de cada aluno (ou turma). Portanto, esqueça os padrões e evite prejulgamentos: compreenda o comportamento dos seus alunos e entenda como lidar com cada um deles.
Amplie as oportunidades de aprendizagem
Foi-se a época em que os livros físicos e a sala de aula estavam entre as melhores formas para aprender sobre um tema. Atualmente, o estudante pode encontrar diferentes abordagens sobre um assunto em artigos, sites, vídeos e até mesmo jogos eletrônicos.
Utilizando os portais online da própria universidade, os professores ou assessores pedagógicos podem oferecer esses materiais e links para os alunos. Assim, com seus celulares, eles conseguem aproveitar o tempo disponível ou em trânsito para fixar o conteúdo, melhorando seu desempenho consideravelmente.
Ferramentas tecnológicas que podem estimular o engajamento e o empreendedorismo
Quadro digital
Nada mais é do que uma tela touchscreen na qual são projetadas imagens por meio de um projetor plugado a um computador. Essas imagens podem ser filmes, páginas da web ou conteúdos de aula. Esse tipo de tecnologia na sala de aula estimula as linguagens auditiva e visual dos alunos.
É importante ressaltar que o quadro digital pode ser considerado tanto virtual quanto físico, pois engloba os atributos das duas formas de ensino, gerando mais interatividade graças às abordagens pedagógicas e processos comunicativos que docentes e estudantes fazem usando essa ferramenta.
Redes sociais
O uso de mídias sociais na educação está diretamente relacionado à melhoria no desenvolvimento da escrita e aproximação entre professores e alunos. Sendo assim, ambos podem usar essas redes para compartilhar experiências e conteúdos com informações relevantes de aprendizagem em praticamente qualquer área (ou nível) de estudo.
As redes sociais podem ser utilizadas de diversas formas e para diversos fins, tais como:
- criar comunidades ou grupos de aprendizagem para a instituição de ensino, turma ou disciplina;
- compartilhar ideias e informações úteis com outros educadores;
- gerar uma empatia didática e dinâmica entre profissionais da área.
Gamificação
O principal motivo para aplicar elementos de jogos na metodologia de ensino está na maneira como esse tipo de recurso capta a atenção do aluno. Em um mundo tão disputado pelos mecanismos tecnológicos, sempre conectados e cada vez menores, qualquer proposta que eleve o interesse dos estudantes é sempre bem-vinda.
Se considerarmos o grande número de pessoas que jogam em todo o mundo, principalmente jogos online e videogames, fica fácil compreender a efetividade dessas propostas utilizadas no ensino universitário.
Um dos atrativos de inserir a gamificação (ou gamification) está em elaborar missões e jornadas para o aluno. Sob o efeito de um estímulo específico em forma de desafio ou uma conquista final, ele será estimulado a cumprir as etapas.
Cada nova fase pode conceder uma conquista e isso pode garantir até prêmios virtuais, como medalhas e troféus. Esse tipo de bonificação, mesmo que digital, propicia a elaboração de um ranking e gera uma competição saudável. Sem contar que também desenvolve características de empreendedorismo nos alunos devido às inúmeras situações (e cenários) vivenciadas durante os jogos.
Viu só como a tecnologia na sala de aula pode desenvolver o espírito empreendedor nos estudantes? Para isso, basta investir nesses recursos e implantá-los na sua instituição de ensino.
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