Inovação e Tecnologia na Educação Corporativa

Inovação e tecnologia são as palavras de ordem para esse ano. E por conta disso, no âmbito da educação corporativa, as empresas estão investindo cada vez mais nessa temática, visando otimizar suas performances e melhorar a performance de seu pessoal e a qualidade de seus produtos e serviços.

As empresas de médio e grande porte estão investindo massivamente em tecnologia oferecendo aos seus empregados cursos de capacitação com o que há de mais atual no mercado, buscando, com isso, ampliar a eficiência das atividades internas da empresa.

Existem diferentes estratégias que podem fazer com que a educação corporativa ocorra e que seja relevante para as organizações. Para que você se mantenha atualizado, nesse post vamos apresentar a você as 8 tendências inovadoras para educação corporativa para os próximos anos, e o que o mercado espera com essa evolução.

1. Plataformas de Experiência de Aprendizagem

Mais conhecidas como “LXP”, as plataformas de experiência de aprendizagem são ferramentas guiadas por inteligência artificial (machine learning) e que podem ser usadas por organizações para promover treinamentos de capacitação. Isso é possível pois essa ferramenta viabiliza organizar os treinamentos conforme o perfil e atividade realizada pelo funcionário.

Prático, não é mesmo?!

Essa praticidade permite que o empregado programe como e quando irá realizar os treinamentos tendo em vista que as versões já disponíveis são dinâmicas e de fácil utilização.

Uma plataforma ótima que conheço que acaba unindo conceitos de LXP e Microlearning é comercializada pela Keeps.

2. Microlearning

Microlearning é a nova tendência para quem precisa se atualizar, mas que possui uma quantidade de informações muito extensa para reter. Ele é excelente para o treinamento de times, pois sua premissa se baseia na oferta de cursos que possam ser visualizados de forma rápida – mas contínua!

Microlearning é um método utilizado na educação a distância e que torna o treinamento ou ensino mais flexível. Nele, são estabelecidos mecanismos de aprendizagem que separam todo esse conteúdo em pequenas atividades de curto prazo, facilitando a absorção dos conteúdos.

Mas isso não significa que os cursos ou conteúdos serão reduzidos. Significa, apenas, que esses conteúdos podem ser acessados de forma rápida e prática, sem que haja uma carga muito pesada de informação – auxiliando, assim, no processo de retenção de conteúdo.

3. Mobile learning

O termo mobile learning deriva do inglês e, em português, significa aprendizagem móvel. Quando falamos de mobile learning, trata-se, portanto, de um dispositivo de aprendizagem móvel. Dentro dele, existem plataformas com conteúdo diversos que podem ser acessados de qualquer lugar – por seu celular, tablete ou notebook. Basta apenas que seu dispositivo móvel tenha acesso à internet.

É importante ressaltar que o mobile learning não se vincula somente à aplicativos, mas busca também a interação dos alunos a partir de redes sociais a fim de estabelecer discussões e aprofundar os aprendizados. Dessa forma, o mobile learning é compreendido como uma ferramenta de integração de tecnologias móveis e que possibilita uma grande interação entre os participantes do sistema.

4. Gamification

Você, provavelmente, já ouviu falar na relação de games com o aprendizado, não é mesmo?! É disso que se trata o gamification!

Gamification é uma ferramenta que viabiliza o fortalecimento da aprendizagem por meio da utilização de jogos. Desta forma, o entretenimento criado nessa temática auxilia na ampliação do conhecimento.

A Simulare, por exemplo, é referência na utilização de jogos empresariais para promover o aprofundamento no conhecimento de gestão e, mais que isso, aliar a teoria à prática.

Na perspectiva corporativa, a utilização de dispositivos com jogos educacionais ajuda os gestores a conhecerem melhor seus colaboradores, uma vez que é possível observar o comportamento de cada um deles durante os jogos.

5. Big data

Big data é o termo do momento, não é mesmo?! Vivemos em uma era em que a informação “voa” e chega em qualquer lugar a qualquer hora. Mas uma informação solta, sem contexto ou sem análise, não possui muito uso. Você aprendeu aqui que a informação, sem tratamento, é apenas um dado e que, assim, “seca”, ela não possui muita utilidade. Dessa forma, para transformar a informação em elemento útil, temos a big data!

A big data é uma área do conhecimento que é responsável pela incessante busca e melhoria em formas de obter, tratar e analisar informações a partir de um conjunto de dados que são grandes demais para análises tradicionais.

A big data veio para revolucionar o processamento dos dados e é uma ferramenta extremamente útil para a análise de grandes bases de dados. Sua capacidade de processar a armazenar os dados, tornou-se indispensável no dia-a-dia de grandes empresas.

Com tantos dados à disposição, as empresas precisam coordenar as formas de treinamentos para que seus funcionários possam fazer uso desse aparato.

6. Realidade virtual

A realidade virtual consiste na utilização de um artifício para criar a sensação de estar em um ambiente diferente do real, um ambiente virtual! Essa interface foi criada a partir da tecnologia, que simula um ambiente e o torna virtual – e é a sensação do momento!

O principal objetivo da realidade virtual é mexer com os sentidos do indivíduo, por meio de efeitos visuais e sonoros.

Do ponto de vista empresarial, a realidade virtual tem sido utilizada como forma de treinamento dos funcionários, criando situações reais, com o intuito de aprimorar os conhecimentos das atividades, e minimizar os riscos.

7. Realidade aumentada

Realidade aumentada: ver aquilo que é real… mas em outras proporções!

A realidade aumentada consiste no uso da tecnologia para que possamos integrar elementos do mundo real com o virtual. Permite visualizar a realidade a partir de uma nova ótica: uma ótica maior, uma ótica aumentada!

O uso dessa tecnologia permite a realização de determinadas tarefas. Basta que tenhamos uma câmera e que utilizemos sensores de movimento para que possamos utilizar as ferramentas de realidade aumentada. É muito comum utilizar-se de leitores de QR Code (aqueles quadradinhos que vemos em embalagens, propagandas na televisão e banners) para trazer essa realidade aumentada no dia-dia.

Por exemplo, no ramo alimentício, a Coca Cola utilizou a realidade aumentada como estratégia de marketing: vinculou Playlists no Spotify a partir de QR Codes gerados nas latas do refrigerante. Além disso, em diferentes setores da economia existem aplicativos que utilizam a realidade aumentada para seus benefícios, como o Viipar, que é uma plataforma de vídeo que possibilita a interação entre cirurgiões que não estão no mesmo local.

Bacana, não é mesmo?!

É a tecnologia criando novas formas de interação no mundo. E o mercado precisa se atualizar para receber tais tecnologias e ferramentas e utilizá-las a seu favor.

8. BOTS

O termo BOTS é uma redução da palavra robots, que significa robôs. Há alguns anos, o filme Inteligência Artificial mostrava como poderia ser o uso de “vida” artificial nas interações humanas. Há tempos que isso é uma realidade, mas os algoritmos estão cada vez mais sofisticados.

Os bots são softwares criados para imitar as ações humanas. Eles são capazes de executar as mesmas tarefas, bastando apenas serem programados.

Os bots se tornaram essenciais para as empresas que trabalham diretamente com o público, dado que é possível ampliar o atendimento aos clientes em até 24h por dia. Assim, os BOTS seguem regras e comportamentos sociais que são associados ao seu papel. A Magalu é um BOT super famoso, mas existem vários outros como, por exemplo, o bot que atende, inicialmente, as ligações da sua operadora de telefonia móvel.

Viu quanta coisa bacana está surgindo com o desenvolvimento tecnológico? Todas essas ferramentas descomplicam o processo de aprendizagem e formação do conhecimento do colaborador. É por essas e outras, que as empresas precisam estar antenadas a essa evolução e se adequarem a ela.

Espero que você tenha gostado, até breve.